Cláudia Agostinho (24 anos), Martim Agostinho (20), Mariana Agostinho (11) e Catarina Mota (23), naturais de Leiria, e Sofia Oliveira (18) e André Oliveira (15) de Almada em Portugal, processaram 32 países pela ausência de ações satisfatórias para promover mudanças significativas contra os efeitos do aquecimento global. Os jovens contam com o apoio da organização sem fins lucrativos Global Legal Action Network (GLAN), sediada em Londres, e envolvida em ações contra a violação de direitos humanos em distintos países.
No passado dia 27 de setembro ocorreu a primeira audiência na Corte Europeia de Direitos Humanos, com a presença de 22 juízes e 86 advogados de defesa representando os países envolvidos na ação coletiva, entre eles, os 27 membros da União Europeia, Inglaterra, Suíça, Noruega, Rússia e Turquia.
O processo foi iniciado em setembro de 2020 e a motivação principal é responsabilizar os governos pelas ações insuficientes frente aos efeitos da crise climática e degradação ambiental. Os jovens argumentam também que os Estados não adotaram medidas para cumprir importantes acordos internacionais, dando como exemplo o Tratado de Paris assinado em 2015.
Segundo notícias de vários orgãos de informação, a ideia inicial para o processo ocorreu em 2017 a partir dos incêndios florestais que ocorreram em Portugal e queimaram cerca de 500 mil hectares, causando a morte de mais de 100 pessoas. Os efeitos associados ao aumento das temperaturas também constituem um dos argumentos centrais da ação.
Para acompanhar as ações promovidas pelos jovens, pode aceder aqui: www.glanlaw.org
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