Desde o início da invasão Russa à Ucrânia que um enorme magma de informações em ebulição circula não só pelas televisões mas, principalmente, pelas redes sociais, tornando difícil, mais uma vez, distinguir a realidade da desinformação.
Um dos fenómenos mais comuns nessa criação de perceções erradas, de forma quase sempre propositada, com vista a atingir um fim, é a recontextualização de imagens, vídeos ou segmentos de áudio. Exibidos em tempos ou espaços diferentes dos originais, ou mostrando apenas uma imagem de uma sequência de vídeo ou um recorte de uma frame mais ampla, estes media vêem a sua verdade intrínseca alterada e ajudam a criar “fake-news”, que em tudo alteram a perceção do facto ou acontecimento a que se referem.
Para ajudar à correta verificação desses enganos são já diversas as organizações que têm vindo a listar notícias falsas, para que a verdade prevaleça.
Deixamos aqui alguns links relevantes, não só para ajudar a repor alguma da verdade perdida, mas também para alertar para o cuidado e a prudência que é necessário ter antes de decidir partilhar uma notícia.
– #UkraineFacts, By the International Fact-Checking Network Signatoires.
– “Viral Instances Of Recontextualized Media In Russia’s War On Ukraine”, The Media Manipulation Casebook.
– “War TikTok Is A Mess”, Vox.
Fotografia de Michael Carruth retirada de Unsplash

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